Líder do PTN, ela integra comissão que vota a legalização de cassinos e bingos no Brasil no próximo dia 12
A votação deveria ter ocorrido ontem (6 de julho), mas acabou adiada porque não houve consenso entre os integrantes da comissão em algumas das propostas. Renata, por exemplo, não concorda com a limitação do funcionamento de máquinas caça-níqueis ao interior de cassinos e bingos: “Caça-níqueis não concorre com cassino. Quem joga num barzinho não é o mesmo que vai num cassino. Acho que teremos uma perda de arrecadação muito grande. Sou a favor dos caça-níqueis e, para que se tenha controle e fiscalização, o número de máquinas por ponto comercial poderia ser feito pelo cadastramento do CNPJ do estabelecimento ou algo do tipo.”
A líder do PTN também discorda da exigência de experiência comprovada de empresas que queiram explorar cassinos no País. Segundo ela, esse critério beneficiará empresas estrangeiras. “Como no Brasil a atividade de cassino nunca foi regularizada, como exigir larga experiência? Se isso for mantido, estamos favorecendo empresas de fora, o que seria inconsistente.”
Como a votação foi adiada, muitas emendas ao relatório de Mussi serão discutidas antes da votação do próximo dia 12. Uma delas, da própria Renata Abreu, que propõe a vinculação de uma parte da arrecadação com os jogos. “A liberação desses jogos no Brasil tem de ter uma finalidade, seja ela social ou educativa. Por isso, proponho que um percentual dos recursos arrecadados seja destinado para a Educação.”