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ARTIGO – Não podemos repetir o passado nem o presente!

  • Renata Abreu

Há um desapontamento muito grande com o atual governo. Há também insatisfação enorme com os governos anteriores. Nós, brasileiros, não queremos mais um Brasil com mensalão, petrolão e rachadinhas. Não desejamos repetir o passado nem repetir o presente.

Queremos um Brasil equilibrado, que não prega o ódio, que não retrocede no combate à corrupção, que não se curve a forças ocultas para desestabilizar a República e as instituições democráticas. Sonhamos com um governo capaz de unir a todos em prol de um bem maior: o futuro do nosso povo.

Conseguimos trazer Sergio Moro para a política porque acreditamos ser ele o homem capaz de ser o representante dessa gama de brasileiros que não querem mais votar nos extremos A e B nem tampouco ter de escolher o menos ruim. Nós já vimos isso, não dá certo. É furada! Acreditamos (e confiamos) que Moro vai salvar o Brasil.

Antes de mais nada, é preciso conhecer o juiz Sergio Moro, o ministro Sergio Moro e político Sergio Moro político. Como juiz, comandou o julgamento em primeira instância dos crimes identificados pela Lava Jato e recuperou R$ 4 bilhões desviados dos cofres públicos. Como ministro da Justiça, teve a coragem de enfrentar o sistema, lutar pelo sonho de colocar o combate à corrupção como política pública e a decência de não trocar os seus princípios por cargo algum. Como político, Moro é receptivo e ouve a todos, mostrando equilíbrio, que tem dado conforto a quem o procura para saber de seus planos e de suas ideias para o Brasil.

Com esse histórico, acreditem, tem gente por aí mentindo na cara dura porque está com medo da candidatura de Moro. Se eu estivesse do outro lado também estaria. Eles vêm com esse papinho de que Moro só entende de corrupção. Outra mentira, mas é ótimo que nosso presidenciável seja expert nisso, né? Na verdade, o que os incomoda é constatar que Moro não tem vaidade, ele não vê como sombra quem sabe mais do que ele.

Moro é íntegro, transparente, inteligente, valente. É ouvindo e dialogando com notáveis e a sociedade civil em geral sobre diferentes problemas do país que Sergio Moro prepara um plano de governo robusto.

Para tirar o Brasil do Mapa Mundial da Fome, pretende criar uma força nacional, no formato de agência governamental, envolvendo todas as unidades da Federação para num esforço coletivo erradicar a pobreza.

Na Saúde, pretende que os centros de referência em serviço hospitalar, concentrados nas grandes cidades e capitais, colaborem com o governo, propagando conhecimento, treinamento, capacitação e até mesmo procedimentos à distância em contato com profissionais das menores localidades, sobretudo no interior do País, com dificuldade de acesso a médicos.

Na Educação, o governo terá papel mais ativo na construção de um ensino de qualidade, com regime integral e valorização dos professores. Somente com uma Educação eficiente, o brasileiro estará bem mais preparado para as ofertas de um mercado de trabalho cada vez mais desafiador.

Quanto à corrupção, todos nós sabemos que é um dos piores obstáculos ao crescimento de uma Nação. Onde há corruptela há paralisia na Economia, Educação, Saúde, Segurança e tantas outras áreas. O combate à corrupção e à impunidade gera credibilidade mundial e, com isso, crescem os investimentos internos e externos. Um dos maiores fundos de investimento do mundo, BlackRock, dias atrás revelou que não investiria mais no Brasil até mudar o governo. Sergio Moro tem como objetivo exterminar esse câncer, que há anos prejudica milhões de brasileiros e assalta os cofres públicos.

Ele também é defensor do fim do foro privilegiado inclusive para presidente e vice da República e presidentes da Câmara, Senado e STF. E é contra a reeleição para presidente da República.

Estreante na disputa, Moro tem atraído a migração espontânea de dezenas de milhões de pessoas que se posicionam como “nem Lula nem Bolsonaro” e tampouco se entusiasmam com os demais concorrentes. Em todos os levantamentos pré-eleitorais já divulgados, ele está soberano, demonstrando ser a melhor via para romper a polarização Lula-Bolsonaro.

Quando a campanha começar de fato, os brasileiros vão poder comparar as propostas e os históricos dos candidatos. Quando divulgado amplamente a todos os brasileiros o que cada um fez e o que cada um se propõe a fazer, tenho certeza de que muita gordura vai derreter, e vai ter segundo turno sim. E com Sergio Moro nele!

  • Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo

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