A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou hoje, dia 11, o projeto de autoria da deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP), que confere à cidade de Franca o título de Capital Nacional do Basquete. A decisão reconhece, de forma oficial, uma história construída dentro de quadra ao longo de décadas e que faz deste município a maior potência do basquete masculino brasileiro.
A aprovação na CCJ representa mais do que um gesto simbólico: é o reconhecimento institucional de uma tradição campeã que formou gerações de atletas, treinadores e apaixonados pelo esporte.
Franca não ganhou o apelido de “Capital do Basquete” por acaso. O time da cidade acumula feitos impressionantes nos últimos anos, consolidando sua hegemonia no país. Atualmente, o Sesi Franca é tetracampeão consecutivo do NBB (2021-2022 a 2024-2025) e já soma 15 títulos nacionais na história, além de ser o maior campeão paulista, com 17 conquistas.
No cenário internacional, deixou sua marca ao vencer a Copa Intercontinental da FIBA em 2023 e a BCL Américas em 2022-2023, mostrando que o talento revelado na cidade ultrapassa fronteiras.
Cada título reforça o que a torcida já sabe: Franca não é só uma cidade que tem um time forte; é um centro formador, um polo esportivo e uma referência nacional.
O LEGADO ETERNO DE HÉLIO RUBENS
Falar da força do basquete francano é falar de Hélio Rubens Garcia, um dos maiores nomes da história desse esporte no Brasil. Jogador, técnico, ídolo e formador de talentos, Hélio escreveu capítulos que moldaram a identidade da cidade dentro das quadras.
Em reconhecimento à sua trajetória, o Sesi Franca aposentou a camisa número 8, eternizada no ginásio Pedrocão, o templo do basquete brasileiro. A Confederação Brasileira de Basquete também prestou homenagem ao batizar uma das conferências do Campeonato Brasileiro com seu nome.
Medalhista em três Mundiais como atleta e campeão Pan-Americano como técnico, Hélio Rubens tornou-se um símbolo de dedicação e amor ao basquete. Hoje, vê seu legado seguir vivo nas mãos do filho, Helinho, atual treinador do Franca.
HISTÓRIA E FUTURO
Para Renata Abreu, a aprovação do PL na CCJ é um tributo ao trabalho de milhares de pessoas que ajudaram a construir a cultura do basquete em Franca: dirigentes, atletas, treinadores, torcedores e famílias inteiras que fazem do esporte um patrimônio local.
A expectativa agora é que o título seja oficializado em plenário, marcando para sempre a posição de Franca no mapa esportivo do Brasil. “Franca não é apenas parte da história. Franca é a própria história em movimento”, declara a deputada federal e presidente nacional do Podemos.
Texto – Lola Nicolás
Foto – Marcos Limonti