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Elogiado o PL de Renata que propõe carrinhos adaptados em supermercado para uso de autistas

O Projeto de Lei 2982/22, da deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP), foi elogiado pelos participantes da audiência pública realizada na Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados. A proposta torna obrigatória a oferta de carrinhos de compra adaptados em supermercados para uso de consumidores acompanhados de pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O objetivo de Renata Abreu é que pais e responsáveis possam acomodar de modo confortável seus dependentes com TEA quando vão ao supermercado: “Assim, eles podem fazer suas compras com tranquilidade e segurança”, explica a parlamentar, cuja proposta que tramita na Câmara é para supermercados com área superior de 1.000 m², que devem disponibilizar 5% de carrinhos adaptados.

Relator do projeto e autor do requerimento para o debate público na Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o deputado Glaustin da Fokus (Podemos-GO) destacou que, segundo pesquisas, de cada 33 crianças que nascem uma é diagnosticada com autismo.

“Oferecer carinhos de compras adaptados é um passo crucial para tornar os estabelecimentos comerciais mais acessíveis e inclusivos. Não se trata de apenas mais uma obrigação legal, mas uma oportunidade de demonstrar compromisso com a responsabilidade social e a inclusão”, ressaltou o deputado.

A fundadora do Movimento Terapia de Mães Atípicas, Larissa Lafaiete, explicou que alguns autistas costumam adotar um comportamento chamado ‘eloping’, que é uma fuga de forma muito rápida. Com os carrinhos adaptados, disse ela, as mães vão poder fazer as compras de supermercado com mais segurança.

“Dentro de dois minutos, autistas somem de uma forma muito rápida, ninguém encontra mais. Essa questão faz com que muitas mães não levem seus filhos a lugar nenhum, nem para os supermercados, porque não tem acessibilidade nesses locais. Uma vez que tiver isso, os supermercados vão atrair um público novo, que são as mães atípicas, as famílias atípicas, e todos vão ganhar com isso”, afirmou.

Larissa Lafaiete ressaltou que a medida é importante para a toda a comunidade de pessoas com deficiência, como as mães de crianças com paralisia cerebral, por exemplo.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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