O segundo mandato da deputada federal Renata Abreu começou com festa, apreensão, tristeza, muita correria e paciência. A posse, ocorrida sexta-feira (dia 1), foi o dia da alegria. A apreensão e a tristeza deram-se na eleição da presidência do Senado, onde o partido presidido por ela, o Podemos, tinha um candidato (Alvaro Dias). Já a correria, com alta dose de paciência, deu-se hoje, abertura oficial do ano legislativo. Na fila imensa que se formou no setor de protocolo de projetos de lei, lá estava ela, Renata Abreu, com um calhamaço de propostas para protocolar na Casa.
A cada início de legislatura, todos os projetos que tramitavam na Câmara até o ano anterior são arquivados, compete ao autor pedir o desarquivamento, juntamente com o registro das novas proposituras. E foi isso que Renata fez hoje.
A movimentação no protocolo começou nas primeiras horas da manhã, mas o recebimento oficial de proposições só foi iniciado após o início da sessão Inaugural do Congresso Nacional, pouco depois das 15h.
“Aqui funciona assim: se houver projetos iguais, quem protocolou depois terá sua proposta apensada à proposta registrada primeiro. Por isso, a fila é enorme no setor de protocolos. Estou com 60 projetos para registrar, todos muito bons”, falou Renata Abreu em transmissão ao vivo pelo Facebook.
Renata Abreu, uma das lideranças mais ativas na política de transparência, tem feito das redes sociais seu principal canal de interlocução com a população. E agora neste segundo mandato, a prática vai se intensificar. Promessa dela!
Transmissão ao vivo direto de seu apartamento funcional mostrou os preparativos para a solenidade de posse, que igualmente mostrou o solene momento do ‘assim, eu prometo’ em plenário. Acabou por aí? Não!
Também ao vivo, ela mostrou a eleição do presidente da Câmara e, tão logo se encerrou a solenidade, correu para o Senado, onde a escolha da presidência dessa Casa transcorria em impasse. Tendo senador Alvaro Dias, com forte preferência popular para ser o próximo presidente do Congresso, Renata Abreu, como presidente nacional do Podemos, foi à linha de frente convencer os senadores a aprovarem o voto aberto. Festejou a conquistas, que horas depois foi derrubada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, determinando votação fechada.
Em outra transmissão pelo FB, Renata Abreu não tentou disfarçar a tristeza nem as lágrimas com o anúncio da desistência de candidatura de Alvaro. “Ele abriu mão de seu projeto para dificultar a eleição de Renan Calheiros. Um gesto nobre em prol da democracia e transparência no Senado, como assim desejavam todos os brasileiros”, declarou a deputada.