Em sua primeira agenda no Parlamento do Mercosul, deputada ressaltou a falta de representatividade feminina na delegação brasileira
Deputada federal em terceiro mandato, Renata Abreu (Podemos-SP) tomou posse como membro do Parlasul (Parlamento do Mercosul) nesta segunda-feira, 27, em Montevidéu, capital do Uruguai. Constituído em dezembro de 2006, o órgão é formado por parlamentares da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e tem como objetivo principal promover a integração regional e cooperação entre os países do continente.
“É uma honra representar o Brasil internacionalmente nessa organização de tanto prestígio. E nosso trabalho já começa com um desafio: precisamos aumentar a representação feminina na delegação brasileira do Parlasul. Afinal, se somos mais de metade da população em nosso País, por que apenas 5 mulheres figuram entre os 37 parlamentares brasileiros no Parlamento do Mercosul?”, indaga Renata.
O Parlasul tem priorizado nos últimos anos as tratativas de negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. Além disso, também trabalha para intermediar demandas dos setores empresariais, da sociedade civil, culturais e das mais diversas pastas. “Assumo com orgulho e responsabilidade essa missão de representar nosso País internacionalmente, defendendo os interesses dos brasileiros e fazendo nossa voz ecoar ainda mais longe”, completa a deputada.
Atuante na defesa da mulher
Renata Abreu destaca-se como parlamentar defensora dos direitos da mulher na Câmara Federal. São de sua autoria três leis federais em vigor na área: a lei 13.718/18, que criminaliza a importunação sexual com pena de até 5 anos de cadeia; a Lei 14.316/22, que destina 5% dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública a ações de enfrentamento à violência contra a mulher; e a Lei 13.931/19, que determina prazo de até 24 horas para profissionais da Saúde comunicarem à polícia casos ou suspeitas de violência.
Além disso, é de sua autoria também a Lei 14.721/23, sancionada pelo presidente da República, que entra em vigor no próximo ano e garante assistência psicológica à mulher na gestação e puerpério.