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“Ocorreu um crime e temos de achar o culpado”, diz Renata sobre o derrame de óleo no litoral

Passados quase 60 dias do derrame de óleo no litoral nordestino, ainda não se tem conhecimento quem é o autor desse crime. O mar de óleo avança e já afeta mais de 200 localidades praianas do Nordeste. Presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP) defende a urgente mobilização do Congresso na apuração dos responsáveis por esse que é apontado como o maior crime ambiental no país.

“A gravidade da situação exige a urgente mobilização de deputados e senadores. Além do enorme prejuízo ao turismo nacional e ao nosso meio ambiente, teremos, com certeza, problemas na área de Saúde, uma vez que centenas e centenas de brasileiros, na nobre iniciativa de conter o mar de óleo que avança por nossas praias, estão se expondo ao risco de serem contaminados pelo contato com essa substância”, alerta a parlamentar, que complementa: “Temos de identificar o culpado”.

O Podemos, partido presidido por Renata, vai apresentar na próxima semana requerimento para criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para que o Congresso investigue o derramamento de óleo no litoral nordestino.

Líder do partido na Câmara, o deputado federal José Nelto (na foto com Renata) defende a criação de um colegiado composto por deputados e senadores. “Passados quase 60 dias, nenhuma autoridade consegue confirmar a origem desse crime. Diante de tantas incertezas, o Parlamento deve assumir também a responsabilidade para esclarecer os fatos, responsabilizar os culpados e, se necessário, revisar a legislação ambiental para prevenir novos crimes”, afirma Nelto.

Verificado no dia 2 de setembro, o vazamento de óleo é o maior crime ambiental da história brasileira. Especialistas afirmam que o impacto do óleo vazado será sentido por décadas, com risco de contaminação de toda a cadeia alimentar.

Em audiência realizada na última terça-feira (22), na Comissão de Minas e Energia, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, afirmou que já foram recolhidas 900 toneladas de óleo no litoral brasileiro.

O diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, disse nesta sexta-feira (25) que a análise de 30 amostras do petróleo recolhido de praias do Nordeste permitiu concluir que foi extraído de três campos de produção na Venezuela. “A gente concluiu de onde o óleo foi extraído, já a origem do vazamento é outra coisa.”

  • Colaborou Marília Jardim

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