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‘Não é hora de aumentar o Fundo Eleitoral’, diz Renata

O partido Podemos defende o financiamento público de campanhas, como forma de reduzir o custo e de combater a corrupção, e não concorda com a brecha que permite o aumento do valor do Fundo Eleitoral, aprovada pelo Congresso na quarta-feira passada (18/09). Com o placar de 252 votos a favor e 150 contra, o valor do ‘Fundão’, se sancionado, passa a ser definido na discussão do Orçamento para o próximo ano.

“Não é hora de aumentar o valor do Fundo Eleitoral, de mexer no Orçamento da União. O nosso país ainda está numa crise muito profunda”, diz a deputada federal Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos, cuja bancada votou em peso contra o aumento.

Em 2015, o Supremo Tribunal Federal proibiu empresas de financiarem as campanhas eleitorais, com isso, os candidatos só podem receber doações de pessoas físicas ou usar os recursos do Fundo Eleitoral. Em 2018, o valor do Fundão foi de R$ 1,8 bilhão.

Renata defende o financiamento público como opção para reduzir os custos e a corrupção, e tem a mesma opinião do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou: “O momento de crise fiscal vivido pelo Brasil não permite um valor maior para o Fundo do que o da última eleição”.

“A própria população sempre se manifestou contra o financiamento privado, que desde a redemocratização fez das eleições uma disputa desigual. Um candidato rico pode fazer doação como pessoa física num valor que os outros concorrentes jamais conseguiriam. É como se fosse uma corrida de 100 metros, com o abonado largando dezenas de passos à frente”, exemplifica a presidente do Podemos.

Lado a lado com a sociedade 

“Somos um partido que sempre ouve a sociedade”, ressalta Renata.

Com dois anos de existência, o Podemos é o primeiro partido digital a dividir com a população as principais questões do Brasil. Com 11 deputados federais e 11 senadores, o partido é autor das PECs pelo Fim do Foro Privilegiado e do Sistema de Recall, para revogar o mandato dos maus governantes. Também defende plebiscitos e referendos em todas as eleições; a transparência de acesso, contratação e andamento de todos os contratos públicos; luta para legitimar a prisão após julgamento e condenação em 2ª instância; e pelo fim da aposentadoria a políticos cassados por corrupção, entre outras propostas que, como essas, atendem a vontade do brasileiro.

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